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Militar da GNR faz queixa contra Plutónio devido a entrevista a Rui Unas

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O rapper Plutónio foi alvo de uma queixa de calúnia e difamação por parte de um militar da GNR

O rapper Plutónio foi alvo de uma queixa de calúnia e difamação por parte de um militar da GNR, avança esta segunda-feira o jornal “Correio da Manhã”. Em causa estão declarações da voz de ‘1 de Abril’ e ‘Lisabona’ sobre uma ação policial que remonta a 2009.

Numa entrevista a Rui Unas, em junho de 2020, Plutónio apontou o dedo ao militar, dizendo que este o tentou asfixiar oito vezes quando se encontrava algemado, referindo-se a ele como “o gajo que matou um miúdo cigano dentro de uma carrinha com um tiro”.

Hugo Ernano apresentou queixa na PSP de Odivelas na passada quarta-feira. O militar assume que teve de levar Plutónio para a esquadra a fim de o identificar, mas rejeita as acusações do músico.

Hugo Ernano, que já foi candidato a eleições pelo partido Chega, foi condenado em 2013 a nove anos de prisão pela morte de um menor durante uma perseguição policial, Ernano recorreu da pena, que viu reduzida para quatro anos. Ouvido em três tribunais, nenhum definiu a morte como “acidental”.

Paulo Jorge tinha 13 anos quando foi morto por um dos cinco tiros disparados de dentro de um carro-patrulha da GNR: estava numa carrinha conduzida pelo pai, um dos dois assaltantes apanhados em flagrante durante um furto a uma vacaria em Santo Antão do Tojal, concelho de Loures. O menor seguia no lugar “do pendura”, ao lado do pai, Sandro Lourenço, que à época estava fugido do Centro Prisional de Alcoentre.

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