“Atlantis: Concert for Earth” começa hoje nos Açores: na Lagoa das Sete Cidades, pelo planeta
Nuno Bettencourt fotografado na Lagoa das Sete Cidades
Rui Soares/4see
Uma iniciativa do guitarrista açoriano Nuno Bettencourt, que se popularizou nos norte-americanos Extreme, leva à Lagoa das Sete Cidades, em São Miguel, nomes como Black Eyed Peas, Stone Temple Pilots e Pitbull. O objetivo é alertar para a emergência climática
Chama-se Atlantis Concert For Earth e anuncia-se como mais do que um simples festival. Marcado para a Lagoa das Sete Cidades, na ilha açoriana de São Miguel, o evento levará àquele cenário idílico numerosos concertos de artistas internacionais, em ‘pele e osso’, contando com outras estrelas em modo virtual. Mas mais importante do que a música, diz o mentor da iniciativa, Nuno Bettencourt, é alertar para a emergência climática — um tema que não pode esperar.
Em entrevista ao “Expresso”, o músico nascido nos Açores e radicado nos Estados Unidos, conhecido sobretudo como guitarrista da banda Extreme, explicou: “Isto não é caridade; é o nosso ar, a nossa água e a nossa terra. Sabemos o que os media nos dizem, que vamos todos morrer dentro de 20 anos, e isso é trágico. Temos de mudar a narrativa para algo positivo, mostrar as soluções. Está na hora de deixar de dizer que vamos todos morrer e começar a mostrar como podemos viver.”
O festival começa hoje, com concertos dos norte-americanos Black Eyed Peas (que em junho estiveram no Rock In Rio Lisboa), Nicole Scherzinger (a cara das Pussycat Dolls) e Stone Temple Pilots. À distância, ou seja, em modo virtual, atuarão os Queen com Adam Lambert. O dia arranca ao som da cantora Gabriela e do cantor e rapper norte-americano Mod Sun. Amanhã haverá atuações da estrela pop Pitbull, dos ingleses Bush (que também marcaram presença no Rock In Rio Lisboa) e de Sting, em modo virtual. Os primeiros a subir ao palco são os Girlfriends e a australiana PigTails, e a organização deixa um apelo: as portas abrem às 14h e os concertos começam pelas 17h, mas “faça um esforço para chegar a tempo”, também pelas “importantes mensagens ambientais”.
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