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Manson em pele de lobo. Para Evan Rachel Wood, Brian Warner morreu há muito tempo

"Phoenix Rising"
"Phoenix Rising"
HBO

Aos 18 anos, conheceu Marilyn Manson numa festa no terraço de um grande hotel em Los Angeles. O inferno, garante, veio depois. No documentário “Phoenix Rising”, a atriz Evan Rachel Wood conta como os macabros abusos que diz ter sofrido às mãos de Manson fizeram dela uma ativista. De que forma este testemunho, se provado, servirá para pôr definitivamente em cheque um dos maiores nomes do rock dos últimos 30 anos?

“Os bons ganham sempre” é a última frase que ouvimos da boca da atriz Evan Rachel Wood depois de escutarmos, ao longo de mais de duas horas, as descrições pormenorizadas dos abusos que alega ter sofrido às mãos do músico e ex-namorado Brian Warner, mais conhecido como Marilyn Manson. O que “Phoenix Rising” (disponível em streaming na HBO Max) nos mostra é a visão de Wood pela lente da realizadora Amy Berg, que em 2015 assinou o documentário “Janis: Little Girl Blue”, com uma ressalva final que nos dá conta que Manson foi contactado mas preferiu não comentar as alegações. Claro que, antes de o documentário ver a luz do dia, o músico já tinha reagido às acusações de que é alvo, não só por parte de Wood como de mais de uma dezena de outras mulheres, defendendo que são “distorções da realidade” integradas num plano coordenado para o derrubar. Apesar de ter sido iniciada uma investigação, Manson não foi, ainda, acusado de nada – no caso de Wood, o prazo para uma ação penal já prescreveu – e foi o próprio quem instaurou um processo judicial contra a atriz por “difamação”.

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