Carla Quevedo é escritora e comentadora. Autora do livro As mulheres que fizeram Roma: 14 histórias de poder e violência (Esfera dos Livros, 2015). Mestre em Estudos Clássicos, Literatura Grega (2005), pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, colaborou regularmente na imprensa escrita desde 1998, em títulos como Diário de Notícias, O Independente, entre outros. Foi colunista do Expresso, da revista Atlântico, dos jornais Metro, i, Sol. Participa no programa Irritações, na SIC Radical. É autora do podcast As Mulheres Não Existem, o qual apresenta desde 2021 com Matilde Torres Pereira.
1953-2023. José Pinho não estava interessado na novidade literária, no último grito; o seu objetivo era o de criar do vazio um espaço com livros e pessoas que falassem sobre eles
1937-2023. Seria lembrada como uma extraordinária cantora de ópera não se desse o caso de ser negra num meio que tanto a adorou como a quis rejeitar por isso
1947-2023. Rita Lee foi “a rainha do rock brasileiro”, mas a própria achava que era “cafona” dizer isso de uma mulher rebelde, livre, sincera e nem aí para essas coisas
1960-2023. Paulo Tunhas, um dos poucos intelectuais públicos em Portugal, morreu cedo e deixa um vazio enorme naqueles que por causa dele compreendiam tudo melhor
Nas relações familiares conta muito o padrão relacional. Os padrões não são imutáveis, temos algum controlo sobre eles, mas têm dificuldade em serem alterados
1920-2023. Ben Ferencz era o último procurador sobrevivente dos Julgamentos de Nuremberga e foi o primeiro a saber que os crimes contra a Humanidade não acabariam com o regime nazi
1974-2023 e 1998-2023. A comunidade ismaelita perdeu duas mulheres fundamentais no acolhimento aos refugiados. Uma representava a experiência; a outra, o potencial