“1822 — Das Américas Portuguesas ao Brasil” é o principal volume publicado em Portugal sobre a independência do Brasil. Ao mesmo tempo, analisa o processo que conduziu à formação, em ambos os países, de uma monarquia constitucional
Jorge Calado ocupa um lugar exemplar na cultura em Portugal. Cientista e professor jubilado, é também respeitado crítico de artes. “Mocidade Portuguesa” reúne as memórias da sua juventude, de Lisboa a Oxford
Centenário da “Contemporanea”, revista onde se aliava o integralismo de António Sardinha com o modernismo de Almada Negreiros e Fernando Pessoa. Em nome de um nacionalismo de que o Estado Novo se aproveitaria
Na mostra “A Ilha do Imperador” reúnem-se objetos do imperador Carlos de Áustria e rei da Hungria, que em 1922 foi viver para a ilha da Madeira, onde veio a falecer. Já em “Silent Frames”, há video-instalação e fotografias de grandes dimensões do artista plástico madeirense Pedro Clode
A memória da humilhação a que foram sujeitos os chamados “pretos do Sado”, habitantes da aldeia de Rio de Moinhos, perdurou e continua a impressionar, enquanto exemplo de discriminação racial
O iluminismo europeu e cosmopolita, da primeira metade do século XVIII, ao surgir articulado com uma cultura cortesã, contrasta com a ideia de um iluminismo emancipador e promotor de igualdades e liberdades, que levou à Revolução Francesa e à formação de regimes liberais
Às lições de história que o Senhor Dr. Jaime Gama pretende dar, oponho apenas um pequeno conselho: que leia e se embrenhe no debate que opôs, no século XIX, Alexandre Herculano aos defensores do Milagre de Ourique. Também estes se arvoravam nos únicos patriotas...
Uma nova política das identidades nasceu à noite? Os finais da década de 70 e inícios dos anos 80 precederam e abriram as portas às décadas de ativismo gay, antirracista e de género em que nos encontramos
Sobre “A Mesa Está Posta”, o novo livro de Jorge Silva Melo que é muito mais do que uma obra de notas e subsídios para a história do teatro, dos anos 60 para cá
A história de Fernão de Magalhães foi contada muitas vezes. Dela fazem parte muitos pontos de discórdia. Difíceis de clarificar à luz das fontes disponíveis, os conflitos de interpretação ultrapassam, em muito, um alegado confronto entre memórias e histórias nacionais de portugueses e espanhóis