10 abril 2013 21:00
Presidente do Sporting abordou, "dentro das limitações", alguns dos pontos que estão a ser negociados na reestruturação financeira. Antes, especificou tudo o que tem desenvolvido a nível interno desde que assumiu a liderança.
10 abril 2013 21:00
A conferência de imprensa de Bruno Carvalho às 12 horas acabou por ser uma espécie de mini assembleia com direito a perguntas e com início atrasado em relação ao primeiro adiamento (18h). E que começou com uma espécie de aviso/lamento. "Desculpem, sabem que agora sou presidente do Sporting e da SAD, pelo que não vou dizer tudo o que me apetece porque tenho o dever de sigilo em algumas matérias". A seguir, deixou uma certeza - "Continuamos em negociação com os parceiros financeiros". E um resumo dos "15 dias de trabalho faraónico" que tem desenvolvido no clube. "Não colocamos assinaturas em acordos que lesem o Sporting nem estamos aqui para nos servir do clube", garantiu, numa primeira 'farpa' aos críticos que começam a surgir no universo sportinguista e... à própria banca.
"Temos preparada a fusão da Sporting Património e Marketing (SPM) com a SAD, estamos a negociar. Teremos uma redução de custos e, retirando o serviço de dívida, o grupo Sporting passará a dar lucro. A reestruturação organizativa está pensada e pronta a fechar. Em relação às VMOC (Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis), entregámos uma proposta aos parceiros. A entrada de investidores está feita mas ninguém coloca um cêntimo sem estar fechada a reestruturação. Estamos a negociar os empréstimos com maior maturidade. E a auditoria de gestão vai mesmo avançar", especificou o líder do clube lisboeta.
Em paralelo, e ainda antes de responder às perguntas dos jornalistas presentes no auditório Artur Agostinho, Bruno Carvalho voltou a garantir que "tudo será comunicado aos sócios para que saibam o que se passa" e deixou mais uma espécie de desabafo: "O dever de sigilo não será para sempre...".