Prostituição no centro da cidade

Filhas de Bragança

24 abril 2008 19:00

Hugo Franco

Hugo Franco

Jornalista

Cinco anos depois do caso Mães de Bragança, a prostituição voltou ao centro da cidade. As autoridades estão a "controlar discretamente" o local mas por enquanto têm dificuldade em actuar.

24 abril 2008 19:00

Hugo Franco

Hugo Franco

Jornalista

De dia e de noite, é grande o sobe-e-desce num café/pensão situado no centro de Bragança. Em poucos minuto é fácil aperceber do fluxo de clientes e prostitutas, portuguesas e estrangeiras. As autoridades estão atentas ao fenómeno que surgiu há um ano. Mas confessam que por enquanto é difícil de actuar. "A prostituição por si só não é crime", argumentam.

Depois das casas de alterne, cresce agora um outro fenómeno na cidade: o dos apartamentos. "As prostitutas, de nacionalidade brasileira, são contactadas pelos clientes através de anúncios de jornais", desvenda um inspector do SEF.

Cinco anos depois do caso Mães de Bragança, o Expresso descobriu o rasto de alguns dos protagonistas. Duas das quatro mulheres mais activas do movimento contra a presença das meninas brasileiras na cidade, estão hoje divorciadas. E uma delas perdeu o marido para uma das prostitutas que tanto repudiava. Um dos patrões de uma casa de alterne emblemática (e entretanto encerrada), que esteve preso quatro anos, diz-se "perseguido pela justiça". Os outros dois principais 'donos da noite' Bragantina continuam a viver no estrangeiro.

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