Crise provoca aumento de recrutas no Exército

A crise e o desemprego fizeram disparar as candidaturas para o Exército, que nos primeiros três meses deste ano viu chegar aos seus centros de recrutamento 3037 pedidos de ingresso. Há um ano, no mesmo período, haviam sido registadas apenas 1284 candidaturas.

Se esta tendência se mantiver, pela primeira vez desde o início da profissionalização, em 2004, o Exército verá assim preenchidas as suas quotas de "praças". O objectivo estrutural no ramo são 14500, embora do ponto de vista orçamental só tenha capacidade para recrutar 13800 praças.

Na prática, isto significa que o Exército tem presentemente para "oferecer" 1800 empregos.

Para 20 de Abril, data da próxima incorporação, o Exército está à espera de bater um novo recorde de candidaturas. Até à data, já estavam registadas 239, que deverão facilmente atingir as 300, segundo os instrutores militares.

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