12 outubro 2012 10:45

Um homem deposita flores num memorial criado no parque cultural de Garuda Wisnu Kencana, em homenagem às vítimas mortais da tragédia de Bali
beawiharta/reuters
Cerimónia que assinalar os atentados de 12 de outubro de 2002, onde morreram 202 pessoas, decorre num parque cultural próximo do local onde a tragédia ocorreu, sob o olhar atento de militares indonésios fortemente armados.
12 outubro 2012 10:45
Centenas de sobreviventes e familiares das 202 vítimas dos atentados de Bali estão hoje, dez anos depois, reunidos na ilha indonésia para assinalar a tragédia, sob fortes medidas de segurança devido a uma ameaça terrorista.
A cerimónia para assinalar os atentados de 12 de outubro de 2002 está a decorrer num parque cultural de Jimbaran, próximo do local onde a tragédia ocorreu, sob o olhar atento de militares indonésios fortemente armados.
Mais de dois mil polícias e militares foram mobilizados para estas cerimónias, depois de a polícia ter indicado dispor de "informações credíveis" sobre uma ameaça terrorista contra os participantes no evento.
A primeira-ministra australiana Julia Gillard é a única chefe de Governo que participa nas cerimónias em Bali e faz-se acompanhar do antigo primeiro-ministro australiano John Howard, que liderava o Governo de Camberra em 2002. Entre as 202 vítimas dos atentados, a maioria turistas de 22 nacionalidades, 88 eram australianos.
Na cerimónia em Bali participam ainda representantes de várias religiões.
Os atentados ocorreram num sábado à noite, numa área de entretenimento noturno em Kuta, e os seus autores, membros da Jemaah Islamiyah, próxima da Al-Qaeda, foram mortos numa operação policial ou presos, juntamente com outros 700 alegados membros daquela rede.












































