INVESTIGAÇÃO EXPRESSO

O massacre da mina Chipanga 3

21 julho 2011 21:00

José Pedro Castanheira, com Paola Rolletta (em Maputo) e Daniel do Rosário (em Bruxelas)

Crianças de Moatize junto à antiga triagem das minas de carvão

antónio pedro ferreira

Depois de duas explosões nas minas de carvão de Moatize (Moçambique), em 1977, os mineiros viraram-se contra a direção e chefia da empresa, matando 7 portugueses e 2 belgas. Leia a investigação do Expresso nas edições de 23 e 30 de julho.

21 julho 2011 21:00

José Pedro Castanheira, com Paola Rolletta (em Maputo) e Daniel do Rosário (em Bruxelas)

No dia 2 de Agosto de 1977, uma violenta explosão na mina de carvão conhecida por Chipanga 3, em Moatize (Moçambique), vitimou 64 trabalhadores que se encontravam nas galerias. No ano anterior, uma explosão idêntica fizera 98 mortos numa mina ao lado, a Chipanga 6.

Tomados de um sentimento incontrolado de dor e fúria, vingança e ódio, mineiros, familiares e populares mataram todos os engenheiros da Carbonífera de Moçambique e mais algumas chefias da empresa.

A tragédia foi sumariamente noticiada pelos órgãos de comunicação de Portugal e Moçambique, mas cedo desapareceu da agenda mediática.

Apostados em ultrapassar uma fase especialmente difícil nas suas relações, os dois países preferiram desvalorizar e abafar o assunto. Volvidos 34 anos, o Expresso investigou este episódio soterrado pelos interesses momentâneos dos dois países e que faz parte da história recente de Moçambique.

Leia mais na edição impressa do Expresso deste sábado, 23 de Julho, e no próximo, 30, ou clicando aqui, onde a edição da banca está disponível para assinantes a partir das 00h01 de sábado.