17 fevereiro 2010 13:18
O objetivo é convidar os fiéis a dedicarem "dez minutos de oração diária em mp3". (Veja o vídeo no final do artigo)
17 fevereiro 2010 13:18
Os jesuítas portugueses lançam hoje o site www.passo-a-rezar.net, que permite descarregar gratuitamente orações diárias para um MP3 e ouvi-las enquanto se "passeia na rua ou de bicicleta", acabando com as desculpas para não rezar.
O objetivo é convidar os fiéis a dedicarem "dez minutos de oração diária em mp3".
"Esperamos que ajude as pessoas a terem um contacto com a palavra de Deus, a porem a sua vida em oração e a rezarem através do MP3. Agora as pessoas vão poder rezar enquanto estão a passear na rua, num banco de jardim ou a andar de bicicleta", contou à Lusa o Padre Dário Pedroso, responsável pelo projeto do Secretariado Nacional do Apostolado da Oração.
100.000 seguidores em Inglaterra
O projeto português é inspirado no sítio www.pray-as-you-go.org, criado em 2005 pelos jesuítas ingleses.
Neste momento, as meditações e pistas de oração são traduções do trabalho desenvolvido pelos ingleses mas, na Páscoa, os padres portugueses esperam que o site seja 100 por cento "made in Portugal".
"Se Deus quiser, a partir da Páscoa as meditações e pistas de oração serão feitas cá por uma série de padres, prescindindo do texto inglês para ser mais atualizado à nossa cultura", sublinhou.
Em Inglaterra, onde o projeto tem cerca de 100 mil seguidores, a maioria dos fiéis utilizadores do serviço tem entre 30 e 45 anos.
"Julgo que junto de nós também será a mesma coisa", disse o padre jesuíta.
Este projeto é a primeira ação de "preparação da vinda do Papa Bento XVI a Portugal e uma forma de pôr Portugal inteiro a rezar", sublinhou o padre jesuíta.
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
O Expresso apoia e vai adoptar o novo Acordo Ortográfico. Do nosso ponto de vista, as novas normas não afectam - antes contribuem - para a clarificação da língua portuguesa.
Por outro lado, não consideramos a ideia de que a ortografia afecta a fonética, mas sim o contrário. O facto de a partir de 1911 a palavra phleugma se passar a escrever fleugma e, já depois, fleuma não trouxe alterações ao modo como é pronunciada. Assim como pharmacia ou philosophia.
O facto de a agência Lusa adoptar o Acordo, enquanto o Expresso, por razões técnicas (correctores e programas informáticos de edição) ainda não o fez, leva a que neste sítio na Internet coexistam as ortografias pré-acordo e pós-acordo.
Pedimos, pois, a compreensão dos nossos leitores.