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Guiné-Conacri: Há cerca de 30 portugueses a viver no país

29 setembro 2009 12:08

"Há pouca actividade comercial e quase nenhum movimento", afirmou o cônsul honorário português.

29 setembro 2009 12:08

O cônsul honorário de Portugal na Guiné-Conacri, Fernando Silva Santos, disse hoje que a situação está calma no país, mas que as forças de segurança estão nas ruas, onde o movimento é quase inexistente.

"Neste momento está tudo calmo, mas segundo informações que tive há forças de ordem nas ruas", afirmou Fernando Silva Santos.

"Há pouca actividade comercial e quase nenhum movimento", salientou o cônsul honorário português.

Questionado sobre o número de portugueses a residir naquela país, Fernando Silva Santos disse que há cerca de 30, com luso-guineenses de Bissau incluídos.



"Muitos portugueses não estão inscritos no consulado e não se sabe quantos portugueses existem exactamente", afirmou.



Ontem, pelo menos 87 pessoas foram mortas pelas forças armadas da Guiné-Conacri, durante uma manifestação de protesto contra o dirigente da junta militar que tomou o poder em Dezembro, capitão Mussa Dadis Camará.



Mussa Camará tomou o poder em Dezembro e suspendeu a Constituição poucas horas depois da morte do general Lansana Conte, que presidia aos destinos da Guiné-Conacri há 24 anos.



Após a tomada de pode, Mussa Camará iniciou uma perseguição a alegado narcotraficantes detendo mais de 100 pessoas, incluindo o filho do antigo Presidente que acabaria por morrer na prisão.



A Guiné-Conacri é também considerada uma plataforma para o tráfico de droga proveniente da América Latina que tem como destino a Europa.