14 fevereiro 2009 9:43
Saímos para a rua para tirar a temperatura à paixão dos lisboetas. Há de tudo - como o dia, que foi de sol e chuva...
14 fevereiro 2009 9:43
"Sou solteira, por isso não sei o que vou fazer no Dia de São Valentim. Pode ser que arranje namorado até lá...", graceja a estudante de comunicação social, de 19 anos. "A coisa mais romântica que me fizeram foi uma serenata - um namorado italiano... Fartei-me de gozar. Não sou muito romântica. Não gosto de andar de mão dada... Gosto de ir às compras, de preferência sozinha, de jantar fora com as amigas. A melhor prenda que me podiam dar era uma passagem para Miami. Ou para a Índia."
"Há muita paixão na minha vida", jura Pedro Serpa, paginador de 30 anos, que passeava com o filho Álvaro às cavalitas. "Não forçosamente por pessoas, mas por livros, pelo trabalho, pela música..." Vive com a mulher e mãe do filho, mas nunca celebra o Dia dos Namorados "Não gosto." A última coisa que fez por paixão foi "um filho, há quase quatro anos". "O Álvaro é um miúdo apaixonado, pelo Faísca McQueen, por exemplo. E também tem várias namoradas... Não vejo muita paixão à minha volta - vejo muita apatia. As pessoas deviam ouvir outras músicas..."
Todos os 14 de Fevereiro são festejados por Ana. A estudante do curso de Auxiliar de Acção Médica, 15 anos, tenciona "fazer um jantar romântico - talvez no McDonald's..." Há um ano que anda com Mauro, que é "bom namorado" - já lhe encheu "o quarto de flores - rosas e orquídeas..." A amiga Djibai, de 16, vai dar um rol de prendas ao seu mais-que-tudo: "Uma almofada com a minha fotografia, um perfume, uns ténis..." Tanta coisa? "Sim. Ele merece, é o melhor namorado do mundo. Trata-me bem, escreve-me bilhetinhos, e deu-me um peluche com o meu nome..."
"Costumam comemoraro Dia dos Namorados?" "Não" (ele). "Sim" (ela). Cruzam olhares, franze-se um sobrolho. "Tens trazido uns raminhos de flores para casa", apressa-se Maria Adelaide. "Ah, pois é...", retorque Acácio. "E a senhora, dá-lhe alguma prenda, no dia 14?" "Não. Eu dou-lhe todos os dias - amor, respeito e compreensão." Casados há 40 anos, a ex-gerente comercial e o marido, reformado, assumem-se como "anticonsumistas". "A coisa mais apaixonada que o meu marido faz é tomar conta de mim todos os dias, ou quando estou doente", diz ela. "Os filhos foram o acto mais apaixonado que a minha mulher me fez", completa ele.
"Os meus planos para o 14 de Fevereiro... Levar flores para casa, para as minhas quatro mulheres", brinca o antiquário Pedro Sousa Vieira, de 50 anos, falando da mulher e das três filhas. Casado há 18 anos, acredita que são precisas várias componentes para manter a paixão: "Ter sorte com os filhos, ser realizado profissionalmente... Apesar de tudo, considero-me um homem muito apaixonado - pelo meu país, pela vida, pela minha mãe, pela natureza. Vejo muita paixão à minha volta, mas por coisas que não interessam: dinheiro, poder, falso prestígio."
"Tenho um namorado há cinco anos, mas ainda não há planos para dia 14", diz esta mãe divorciada, profissional de seguros. "Improvisamos sempre - normalmente, com um jantar lá em casa... O acto mais apaixonado que fiz na vida foi ir buscar a minha filha, que é adoptada. Outro foi meter-me no carro a meio da noite, eu, que tenho pânico de conduzir, e ir ter com o meu namorado. Não vejo muita paixão à minha volta. As pessoas andam desiludidas com a vida, cada vez mais egoístas. Muito amor, paixão, tolerância e compreensão era o que mais gostava de receber neste dia."
"Pensando bem, é o primeiro ano em que vou celebrar o São Valentim", diz a estudante de Direito, de 24 anos. "Já tive três relações sérias - mas eles acabavam sempre por ir para o estrangeiro... Este também foi, mas voltou ao fim de três dias. Disse que estava a morrer de saudades e não aguentou. Ainda não decidi o que vou fazer. Se calhar vamos só ficar em casa, com as mantinhas. Tem estado tanto frio... Acho que sou uma pessoa muito apaixonada, mas o meu namorado então... Cozinha todos os dias para mim, vai sempre buscar-me ao trabalho, leva-me à faculdade, vai comigo para a biblioteca... Ele é mesmo a melhor prenda."
"Odeio este dia. Odeio que as pessoas festejem no mesmo dia que eu. Deixa de ser especial", atira Catarina Almeida Bastos, estudante de Comunicação Empresarial, 23 anos. O namorado, Filipe França Martins, 27 anos, concorda: "Acho o dia de São Valentim uma invenção completamente artificial da sociedade de consumo." A coisa mais apaixonada que fizeram foi saltarem juntos de um avião. O acto mais tresloucado que testemunharam foi "a avó de uma amiga, que viveu toda a vida com o homem que os pais escolheram para ela. Quando o marido morreu, foi à procura do amor da vida dela - e casou com ele, aos 80 e tal anos..."
Passeavam de mão dada e ar apaixonado, depois de um almoço na cervejaria Trindade. António Carneiro Jacinto, jornalista e ex-assessor, e a mulher, empresária, aproveitavam a sua chegada de França para namorar. "Não costumamos festejar o Dia dos Namorados, porque estamos sempre separados." Casados há seis anos, ainda não conseguiram passar um São Valentim juntos. "A distância torna as coisas difíceis. Mas aproveitamos mais quando estamos juntos." Não vêem muita paixão à sua volta. "Basicamente, as pessoas não curtem."
Os mórmones não namoram, no sentido que nós damos ao verbo. E não é difícil, aos 21 anos, não namorar? "É. É duro", confirma o norte-americano. "Além disso, não bebemos, não fumamos, não jogamos, e não, não temos sexo. Mas sentimo-nos recompensados pela nossa fé. Não precisamos disso para nos sentirmos bem." Há 17 meses que Elder Garner está em Portugal. Tem de completar a sua missão de dois anos antes de poder voltar para os EUA e para a namorada, com quem vai trocar e-mails e cartas neste Valentine's Day. Só então poderá casar com ela - e ter sexo, naturalmente. O seu 14 de Fevereiro mais divertido foi um double-date (saída a quatro), que era uma caça ao tesouro.
Nem de propósito, o casal suíço foi apanhado em plena comemoração. "Esta escapada de três dias a Lisboa foi uma surpresa para festejar o nosso 30.º aniversário de casamento", contam. Maria e Philippe não costumam ligar ao Dia dos Namorados. "Isso é todos os dias..." E é fácil manter a paixão? "Bom... Não. Na verdade, é mesmo difícil", diz ela. "Talvez o segredo consista num pouco de magia, um pouco de química... Os filhos também são complicados de gerir." Mas vêem bastante paixão à sua volta, garantem. "Conhecemos muitos casais carinhosos, que falam entre si."
"Conheci a minha cara metade em 1988 e soube logo que seria a paixão da minha vida. Tínhamos respectivamente 19 e 21 anos e passados seis meses de namoro fiquei grávida. Foi a loucura total... Ambos trabalhávamos e logo juntámos dinheiro para a nossa primeira casa e com sete meses de gravidez casei-me contra tudo e contra todos. O Nuno nasceu em 1990, o Rui em 1996 e a Marta em 1999. Frutos de uma enorme paixão, foram crescendo - somos uma família feliz! Agora, bem, agora é que começamos a viver uma segunda fase do namoro, agora que o nosso filho mais velho já tem 18 anos... Eu sei que o meu marido sabe do meu amor por ele, mas esta declaração pública vai ser memorável!"
"Antonieta, meu amor impossível: subirei com meus pés ao monte mais alto da Madeira e de lá trarei estrelas-do-ar para enfeitares teu cabelo, enfrentarei as chamas solares para te trazer água fresca e límpida para te refrescares, meu amor por ti está para lá de todas as vias lácteas onde não precisamos de olhos para ver a luz."
"Lembram-se como é o início, quando nos sentimos alvoraçados pela paixão? Quando temos aquele friozinho na barriga sempre que pensamos no outro? O arrepio na espinha sempre que nos encontramos? A saudade quando estamos longe? As mensagens e 'e-mails' trocados, com suspiros pelo tempo que teima em não passar? A vontade de ouvir músicas hiper-super-mega-lamechas só para sonhar? O passo lento, como que a flutuar, e o sorriso parvo na cara? A insónia, a ansiedade, a felicidade? O querer apertar tanto só para não fugirem mais de nós? A sensação de que o resto do mundo não existe e nada mais importa? As nossas rotinas alteradas apenas e tão somente em função do que sentimos? É bom não é? E quase nove anos depois?... É mais do que nove vezes melhor..."
Tenho um grande amor que espera por concretização há 20 anos! Dia 14 de Fevereiro será, mais uma vez, um dia lembrado pela ausência sempre presente! Achei o Amor há muito, muito tempo! Estou pronta para a mais louca das declarações! Mas...mas falta o impossível acontecer e o sonho transformar-se em doce realidade. Na dúvida do amanhã, insisto e permaneço! Um dia, escreverei, então, a tinta permanente, as palavras mágicas que voam da nossa alma apenas quando alguém nos abraça! Vou deixando a janela aberta... Há amor, mas não há namorado! Como sobreviver a mais um dia 14 de Fevereiro?!
Eu e o Mário conhecemo-nos durante a Japan Week (semana cultural do Japão), onde fomos os dois voluntários. Foi a primeira pessoa que conheci, ainda na entrada do Hotel Zurique, onde decorreu a reunião. Houve uma ligação de imediato, talvez ajudada pelo facto de a maior parte da reunião ter ocorrido em japonês, o que fez com que passássemos o tempo todo a conversar e a especular sobre a diferença de tempo entre as explicações em português e japonês. Um par de horas bem passadas, depois seguiu cada um para seu lado. Passei quase uma semana nos preparativos da Cordoaria e decidi que merecia estar presente na inauguração da exposição, apesar de não me terem atribuído esse dia. Fui como visitante, e lá estava ele, a assistir um mestre de caligrafia. Mais um pouco de conversa na pausa para o almoço, tirou-se uma foto de grupo dos voluntários presentes com um grupo de músicos e, quando olho para o lado, já ele tinha desaparecido, sem deixar contacto nem nada. Na noite do teatro de São Luiz, estava eu à espera de um dos responsáveis para saber o que ia fazer quando, surpresa das surpresas, ele entrou. Tinham-lhe ligado no próprio dia, precisavam de mais alguém para aquela noite. Seguiu-se um jantar nos Armazéns do Chiado, a empatia e os movimentos divertidos que já se tornavam algo normal quando estávamos juntos, e depois um trabalho muito cansativo - contar lugares vazios, não sabiam que mais nos dar para fazer... Desfrutámos do serão como espectadores privilegiados, sendo que no final trocámos de contactos, para eu lhe enviar uma fotografia que lhe tirei com um grupo de senhoras japonesas de kimono, muito amorosas. Voltámos a trabalhar os dois na preparação da demonstração de artes marciais, mais do mesmo. Acabou a Japan Week. Depois? Seguiu-se um lanche em Sintra, sumo em Oeiras, jantar no Colombo, passeio por uma praia à noite (quase, quase um beijo...), passeio a Coimbra (as mãos tocam-se inocentemente...). Seguiu-se um período de silêncio da minha parte, a que chamei "bússola", que só terminou com uma longa conversa ao telefone, onde cada um revelou o que sentia, iniciando-se formalmente a relação, início que foi coroado no dia seguinte com um tímido primeiro beijo.E já lá vão quase 4 anos:)
A minha história de amor, não é uma história de amor, mas sim a história DO amor imensurável que sentimos um pelo outro! És o açúcar da minha vida, adoças-me todos os dias e eu derreto-me por ti
Procuro e não te encontro/ Passo por ti e não vês/ O teu belo ser defronto/ Em minhas desculpas não crês. Amo-te Nela!
sonhoshá coisas que quero muito mas são difíceis.../ mais difíceis do que aquele sonho/ no entanto, ainda continuo a querer/ e só quero porque as sinto e porque sei que não estou sozinha/ mas quando sinto, digo/ e só digo o que sinto/ e também sinto o que não me dizes...
Amor, amar-te é fácil. Nada mais me faz feliz. Digo ao Céu, às estrelas e ao Mundo que te amo. Rescrevo em cada dia a história da minha vida. Em ti, vejo a luz do amor. Andrea, procurei-te e encontrei-te. Amo-te.
Estive um ano e meio à espera da minha cara metade. Sempre fomos amigos, grandes amigos e sempre soube que tinhamos mais do que uma amizade. Mas como ele na altura tinha uma relação, eu não mostrei meus sentimentos. Quando a relação dele terminou, eu fui me aproximando mais e ele também. Ao fim de algum tempo, e sempre com calma, ele foi percebendo o que eu sentia e finalmente, há um ano, conseguimos dar voz aos sentimentos !!! Eu só queria poder dizer que ele voltou a dar luz à minha vida, que me voltou a dar esperança e que tudo o que quero é poder construir o resto da minha vida ao lado dele :)
Um dia, dois dias, três dias, quatro dias, cinco dias, ... Aí está novamente o verão, diferente de todos os demais, nímio de divindade. Dia dois de Agosto de 2006 consuma-se o abro do namoro. A paixão é oficialmente oficializada. Para quê? Tudo não passa de um mero formalismo. Hoje perdura, amanhã perdurará. Esse tal formalismo permite-me a firme voz revelar, para o vento, para as estrelas e para o mundo, que é encontrada a ideia eterna.
"Amor, procura-se!" Não preciso procurar, porque já o encontrei em ti, há muito tempo. Parece que foi ontem, mas já vivemos tantas aventuras juntos... És o meu príncipe, o meu melhor amigo, o meu companheiro de sempre. Neste que é o 11º. Dia dos Namorados que assinalamos juntos, quero que saibas que quero envelhecer ao teu lado.. Quero que sejas o pai dos meus filhos e que continues a ser o meu porto seguro e aquele por quem o meu coração palpita mais forte.
Amor, para além de te dizer todos os dias que és a minha cara metade e que te amo muito, aproveitei esta oportunidade para o fazer publicamente! E aproveito ainda para te relembrar que neste dia maravilhoso que é o Dia de São Valentim não celebramos apenas o Dia dos Namorados e o quanto nos amamos mas também o meu Aniversario o que o torna num dia sempre maravilhoso, sendo que basta estar na tua companhia, e a prendinha também vem a calhar!! Amo-te muito!
Eu não sei o dia de amanha só sei que quero que tu estejas lá! Tu és o amor da minha vida, és tu quem me faz sorrir, quem me apoia e quem me ama. Ainda me lembro da primeira vez que te vi. Foi no Bar na faculdade e tu eras uma caloira acabada de chegar, sempre sorridente. Ao longo de 5 anos conheci-te, respeitei-te, admirei-te e sempre tive um carinho muito grande por ti! Hoje continuo a admirar-te a respeitar-te, a conhecer-te e a ter um grande carinho por ti. O que mudou foi que o tempo actuou como o ingrediente que faltava para nos apaixonar-nos. Digo-te com toda a humildade e pureza, amo-te cada vez mais. Quero ficar contigo para o resto da vida, quero viver contigo e dizer que tu és a minha família! Quero partilhar todos os aspectos da minha vida e quero estar presente em todos os segundos da tua! Quero ser a tua bengala e se algum dia ficares sem forças eu vou carregar-te nos meus braços e juntos saberemos superar todas as dificuldades. Todos os segundos transformas o meu sonho em realidade. Meu amor, entrego-te a ti com a promessa de que vou sempre lutar pelo teu amor, amei-te no ontem, amo-te no hoje a amar-te-ei para o resto da vida. Tu és a única pessoa que me interessa e eu juro-te com todas as minhas forças de que sempre saberei respeitar o nosso compromisso e honrar-te como Mulher. A vida é nossa o que vamos fazer com ela só depende de nós e nunca ninguém irá alterar isso. Eu sou teu para o resto da vida, aceitas-me? Mereces a Terra, o Mar e o Céu! Do teu para sempre
Nos teus olhos, os meusAnseio-te na porta de um caminho que se encurta. Aguardo a tua confirmação, quando dissecares todos os ramais que não terminam, quando todas as artérias denunciarem que é para lá que correm, vou lá estar. No final, quando esgotares a incursão, quando aceitares que nem uma só linha daquilo que sonhaste se desvia, vou lá estar. Serena, junto a nós, onde nada nos perturba, onde se fica porque se está, vou lá estar, sem o tempo que nos corrói, sem receios do lufa-lufa, do corre-corre, sem agonias e angústias. Aí saberemos, meu amor, que não se contradiz o sussurro firme do coração, não se teme o passar dos dias, porque vamos lá estar todos os dias, sem dias-não, até que o fim que está longe, nos permita este delírio doce. Entra e vai ficando, porque o abraço perfeito, o calor da primeira vez irá perdurar muito para além do tempo.
Nesta declaração de amor, Que faço no dia dos namorados, Apresento meus fieis sentimentos, Que bombeiam todos os dias o meu coração, E me fazem sentir aquela paixão que nos uniu, Rejuvenescida ao acordar pelo brilho e calor dos teus olhos, Originado pela minha cara-metade, que és Tu!
Conhecemo-nos há 30 anos, temos 4 filhos, cujas idades estão entre os 28 e os 3 anos, o último selou com emoção as nossas bodas de prata. Vivemos um dia de cada vez, procurando dar sempre sentido a tudo o que fazemos, como se fossemos um só. Partilhamos tudo, as coisas boas e as más e isso tem mantido a emoção na nossa relação. Não conseguimos viver um sem o outro, porque talvez já sejamos um só! 30 anos depois, acho que tudo começa em cada amanhecer, em que me lembro do privilégio que é partilhar a vida contigo e de como os teus defeitos e os meus são coisa de somenos diante do projecto de amor e de vida que nos emociona...sempre como no primeiro dia!
Este é o nosso dia! O dia em que fica decidido que vamos celebrar a nossa existência. Este dia reveste-se de particular importância na medida em que tu és alguém imenso para mim. Perco-me muitas vezes na tua imensidão. E agora tudo o que desejo é perder-me nas palavras, abusar delas o suficiente para te falar deste sentimento que existe em mim, porque tu existes, pelo simples facto de tu existires. Escrever sobre ti é sempre um grande desafio. Assumo o desafio, sem reservas. Quero neste dia falar de ti... Hoje tu és para mim... Alguém que está na minha vida de uma forma extravagante, me faz viver um presente feliz. Que me dá força quando o desânimo impera em mim. A relação que temos faz de mim uma mulher feliz, confesso-te uma realização nunca antes alcançada. A amizade que nos une faz de nós dois amigos incondicionais! A cumplicidade que nos envolve chega muitas vezes a tocar o limite surreal, surpreende-me volta e meia, e deixa iminente a vontade de te desejar mais e mais. A este momento quis adicionar uma banda sonora capaz de o tornar mais nosso. A minha sugestão é: aquela sonoridade que resulta da nossa intimidade, o som que nossos sorrisos ganham, os nossos "ais", os nossos gemidos, os nossos murmúrios ao ouvido... Com carinho, amor e muito mais...
Versão integral do texto publicado na edição do Expresso de 14 de Fevereiro 2009, Única, páginas 20 e seguintes.