13 junho 2012 21:32
Ex-Presidente da Tunísia, Zine al Abdine Ben Ali, foi hoje condenado à prisão perpétua por um tribunal militar pela sangrenta repressão em Thala e Kasserine, palco da revolução tunisina, que resultou na morte de 22 manifestantes em 2011.
13 junho 2012 21:32
Um tribunal militar de Kef, oeste da Tunísia, condenou hoje à prisão perpétua o ex-Presidente tunisino, Zine al Abdine Ben Ali, por seu papel no caso dos "mártires de Thala e Kaserin", duas cidades no centro do país consideradas, símbolos da revolução tunisina, onde 22 manifestantes foram mortos em janeiro de 2011, no auge da repressão aos protestos que provocaram a queda do governante.
O Ministério Público tunisino pedia a pena de morte para Ben Ali, que está refugiado na Arábia Saudita, de onde não será extraditado, razão pela qual não deverá cumprir um só dia da pena de prisão perpétua a que foi condenado. O julgamento durou seis meses.
Ben Ali foi julgado com outros 22 membros do seu Governo, pela morte das 22 pessoas. O ex-ministro da Administração Interna, Rafiki Belhaj Kacem foi condenado a 12 anos de prisão. Já o ex-chege da guarda presidencial, Ali Seriati, foi absolvido.