15 dezembro 2012 16:14
O atirador de Newton matou a mãe, mais cinco adultos e 20 crianças. Quem o conhecia fala num jovem inteligente, introvertido e nervoso. Polícia diz que a entrada na escola foi forçada.
15 dezembro 2012 16:14
A polícia norte-americana está a investigar as causas do massacre na escola primária em Newtown, Connecticut, que tirou a vida a 26 pessoas, mas sabe-se já que o atirador forçou a sua entrada no edifício.
Segundo o "The New York Times", Adam Lanza, 20 anos, sofria de uma perturbação mental diagnosticada. Nascido em Newtown e filho de pais separados, o jovem vivia com a mãe e, quem o conhecia descreve-o como uma pessoa "inteligente, introvertida e nervosa", que se vestia de forma mais formal para a idade e que tinha poucos amigos.
As autoridades garantem que Adam Lanza invadiu o edifício principal da escola "Sandy Hook", disparando indiscriminadamente com duas armas de fogo, matando cinco adultos (que incluem a diretora e a psicóloga da escola) e 20 crianças com idades compreendidas entre os cinco e os 10 anos.

Foto do atirador que circula no Facebook
dr
De acordo com as autoridades, o ataque foi de uma "brutal eficiência", sendo que o atirador terá escolhido as vítimas em duas salas de aula, enquanto apanhou outras debaixo das mesas ou escondidas noutras zonas da escola, ao se aperceberem da cena de terror. Logo depois do ataque, o jovem ter-se-á suicidado.
Vida do atirador a pente fino
"Penso que ninguém sabe as respostas. Não sabemos ainda porque isto aconteceu", disse um porta-voz da polícia, sublinhando que cada passo de Adam Lanza está a ser analisado a pente fino para se descobrirem os contornos e as causas do crime.
O FBI está também a ouvir o irmão do atirador, Ryan Lanza, e o pai, Peter Lanza, que se divorciou da mulher, em 2009.
Face a mais um massacre, o presidente norte-americano está a ser pressionado para o maior controlo das armas. Num discurso emocionado, Barack Obama lamentou a tragédia nacional e apelou à necessidade de medidas concretas para evitar mais casos destes.
"O país sofreu demasiadas tragédias como esta nos últimos anos. Vamos ter de nos unir e tomar medidas significativas para prevenir futuras tragédias como esta", declarou Obama.