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Espumantes da região do Távora Varosa: vinhos de beber, de missa e de festa

Espumantes da região do Távora Varosa: vinhos de beber, de missa e de festa
TIAGO MIRANDA

A Região do Távora Varosa foi a primeira a ser demarcada para espumantes em Portugal e permanece fiel à denominação de origem. Todo o espumante aqui produzido tem certificação oficial

Amadeu Araújo

Os lavradores do Távora Varosa chamam-lhe vinho de festa, para ocasiões especiais. Há ainda os de beber e os da missa. A região foi a primeira a obter a denominação de origem para espumantes, mas a história garante que o vinho de festa chegou muito antes.

É pela Ponte da Ucanha que se entra no Vale do Varosa. A ponte, encimada por uma torre que outrora cobrava portagem aos passantes, marca a entrada no Couto do Mosteiro de Salzedas. Já o Távora, outro rio de montanha, vem de Trancoso, da serra do Pisco. É neste vale de dois rios que se situa a primeira Região Demarcada de Espumante de Portugal. E tal como antigamente, daqui só saem garrafas com denominação de origem certificada.

A origem deste “vinho de festa” remonta ao século XII, quando os monges agrónomos de Cister construíram os mosteiros de Salzedas, São João de Tarouca e o Convento de Santo António de Ferreirim. A história conta que foram os Monges de Cister que plantaram as primeiras vinhas da região e a Quinta de Cravaz de Nossa Senhora de Nazareth, em Tarouca, é disso testemunha. “A quinta remonta a 1221”, revela Domingos Nascimento, administrador da quinta que produz espumantes pelo método ancestral.

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