“Aquedutos, sepulturas, pedras escritas de letras romanas em que está o nome de Conímbriga”, assim descreveu o clérigo Gaspar Barreiros, em 1561, aquela que é a principal estação arqueológica de Portugal.
Anos mais tarde, em 1838, é o historiador Alexandre Herculano que aponta “as gastas ruínas da Conimbriga dos romanos”.
Em 1899 a rainha Dona Amélia promove a primeira escavação oficial em Conímbriga e dela resultaram inúmeros vestígios e foi pintada uma aguarela, ainda hoje exposta no Museu Monográfico, para mostrar a amplitude do espaço a descobrir.
Passados vários séculos pouco se avançou nas escavações, “apenas 7% dos 22 hectares de Conimbriga estão estudados”, conta Vítor Dias, diretor do Museu.
Localizada no concelho de Condeixa-a-Nova, Conimbriga é a mais bem conservada estação arqueológica romana, implantada num planalto, a olhar o estreito vale e o rio. Foi no vale, onde hoje há casas de habitação que “os romanos construíram o anfiteatro”, explica Virgílio Correia, arqueólogo do Museu.
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