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O antídoto contra a estagnação económica de Portalegre passa pelo ensino superior

O antídoto contra a estagnação económica de Portalegre passa pelo ensino superior
TIAGO MIRANDA

O crescimento do turismo não reabilitou a malha urbana do centro histórico portalegrense. Fachadas degradadas, prédios devolutos, rendas que aumentam de ano para ano, comerciantes que agonizam sem clientes, serviços e indústria deslocalizados para a periferia e até para outras cidades. No entanto, o Instituto Politécnico de Portalegre luta para reverter essa tendência

Tomás Guerreiro

“É para me perguntar se estou contente em Portalegre? Os jovens abandonam-nos”, atira Maria da Graça, proprietária de uma boutique na Rua do Comércio. “A vida ficou difícil, só cá vivem os seniores. Há pouca indústria, poucos serviços, é uma cidade do interior sem grandes hipóteses”, acrescenta a idosa de 74 anos, desapontada mediante o progresso negativo da cidade.

“Dantes as pessoas conseguiam sobrevir, a cidade tinha grandes indústrias, a Lanifícios, a Robinson e a Finicisa”, refere-se às fábricas que encerraram no concelho durante este milénio.

A diminuição do número de habitantes e o empobrecimento progressivo da cidade abalou inevitavelmente o comércio: “Porta sim, porta sim, os comerciantes fecharam quase todas as lojas na rua”. A maioria dos espaços comerciais encontram-se encerrados na artéria principal do centro histórico portalegrense.

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