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Tamara Alves
Como se fosse uma tatuagem

<span style="color:#a0364c">Tamara Alves</span> <br>Como se fosse uma tatuagem
Foto José Fernandes
Já “está presente no mercado internacional”, mas, aos 39 anos, “há cada vez mais colecionadores interessados” nas suas obras. Tamara afirmou primeiro a arte na rua, entre a crew do grafiti, o que lhe ofereceu um caminho amplo para se exprimir. Salta dos murais para as telas, dos andaimes para as galerias, mantendo uma atitude confrontacional e um foco na figura feminina. A artista é um dos 50 nomes escolhidos pelo Expresso por representarem o futuro do país - a que juntamos 50 que marcaram os últimos 50 anos

Tamara Alves é um dos nomes mais incontornáveis da arte urbana portuguesa e começa a despertar interesse em colecionadores de arte mundial, em particular na Europa. Enquanto mulher e artista, é a portuguesa que atualmente melhor navega entre diferentes campos, espaços, formatos, escalas e materiais. Tanto assina grandes murais nas ruas, em Portugal e no mundo, como é autora de criações tridimensionais apocalípticas e futuristas, ou criadora de desenhos e pinturas em tela, a carvão, acrílico ou aguarela, que são presença assídua em galerias de arte conceituadas, como a Underdogs, em Lisboa, ou o espaço Casa da Cerca — Centro de Arte Contemporânea, em Almada.

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