Tecnologia

Zuckerberg acaba com verificação de factos, para “voltar às raízes sobre liberdade de expressão”, e considera eleições “um ponto de viragem”

Zuckerberg acaba com verificação de factos, para “voltar às raízes sobre liberdade de expressão”, e considera eleições “um ponto de viragem”
picture alliance

A implementação da nova política acontecerá de forma faseada e as primeiras alterações — em tudo semelhantes às adotadas pelo X de Elon Musk, que recorreu às Notas da Comunidade — serão visíveis apenas em território norte-americano. Desta forma, a Meta transferirá para os utilizadores a responsabilidade de adicionarem notas, ou mesmo correções, às publicações que possam conter informações falsas

Zuckerberg acaba com verificação de factos, para “voltar às raízes sobre liberdade de expressão”, e considera eleições “um ponto de viragem”

João Miguel Salvador

Coordenador digital

“Está na altura de voltarmos às nossas raízes no que diz respeito à liberdade de expressão”, disse Mark Zuckerberg esta terça-feira, num comunicado em vídeo publicado na rede social Facebook onde anunciou o fim do programa de verificação de factos em vigor. Até agora, este recorria a orgãos de comunicação social e grupos de fact-checking independentes para verificar a veracidade das informações publicadas nas plataformas do grupo.

Para o diretor-executivo da Meta, que também controla o Whatsapp, Instagram e Threads, o atual sistema de verificação de factos implementado pelo grupo “atingiu um ponto em que tem demasiados erros e censura excessiva”. No mesmo vídeo, Zuckerberg afirma que “as eleições recentes também parecem marcar um ponto de viragem cultural para voltarmos a priorizar a liberdade de expressão”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: jmsalvador@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate