A meteorologia pode dar uma folga nos próximos dias, mas há fogos que ainda lavram com grande intensidade. Desde o ano do grande incêndio de Pedrógão que não estávamos tão mal, diz o especialista Paulo Fernandes. E não é por falta de meios humanos e técnicos, mas por uma conjugação de vários fatores
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Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia
Até esta terça-feira, 19 de agosto, arderam 216.214 hectares (ha) em Portugal, o que equivale a 24% da área que ardeu este ano na União Europeia (894.770 ha), de acordo com dados do sistema europeu Copernicus sobre incêndios florestais (EFFIS). Este é já o maior valor de área ardida no país (tendo em conta os relatórios anuais) desde os trágicos incêndios de 2017 (arderam cerca de 500 mil ha nesse ano, menos de 200 até 19 de agosto). Porém, o risco ainda não terminou, apesar de a meteorologia aparentar dar tréguas nos próximos dias.
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