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2022 pode ser o ano mais seco de sempre

Clube Nautico de Figueiró dos Vinhos durante a seca severa durante este inverno que o país atravessa.
Clube Nautico de Figueiró dos Vinhos durante a seca severa durante este inverno que o país atravessa.
TIAGO MIRANDA

Com nova onda de calor à porta e sem previsões de chuva até setembro, agrava-se a situação de seca extrema e severa

2022 pode ser o ano mais seco de sempre

Carla Tomás

Jornalista

As previsões de uma nova onda de calor no Interior Centro e Norte do país a partir desta sexta-feira “não são muito animadoras”, admite Miguel Miranda, presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A situação de seca meteorológica extrema e severa (que cobre a totalidade do território continental português) tende a agravar-se, e com ela o risco de incêndios e a seca.

“Vivemos a tempestade perfeita”, diz, e “podemos chegar a outubro sem quantidade de chuva que permita equilibrar os níveis das albufeiras”. Sem a recuperação de água nas barragens, “a situação torna-se mais exigente e complexa, e é expectável que comecem a surgir restrições significativas em usos não essenciais de água”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ctomas@expresso.impresa.pt

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