Porque arde tanto Portugal? É a questão que muitos colocam. “Arde porque a meteorologia está a complicar-se cada vez mais com as alterações climáticas, porque há falta de adaptação da floresta que temos a estas condições e porque as pessoas continuam a ter comportamentos negligentes que devem ter tolerância zero”, sintetiza o especialista Francisco Castro Rego, que presidiu ao Observatório Técnico Independente, órgão nomeado pela Assembleia da República para avaliar os incêndios em território nacional.
Com metade do país ocupado por floresta e matos desordenados e perante a conjugação explosiva de elevadas temperaturas e uma seca severa, o cocktail estava montado para pintar o país de vermelho e manter o alerta máximo. Passou a ser imperioso controlar as ignições negligentes, que são responsáveis por dois terços dos fogos.
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