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A Polícia Judiciária tem o perfil de 700 incendiários nas suas mãos. Um deles foi agora detido em Leiria por atear um fogo

A Polícia Judiciária tem o perfil de 700 incendiários nas suas mãos. Um deles foi agora detido em Leiria por atear um fogo
RUI DUARTE SILVA

Base de dados da Polícia Judiciária permite à polícia perceber que tipo de incendiários existe em Portugal e vigiar reincidências. Lançada em 2004, reúne já os perfis de 700 incendiários portugueses

A Polícia Judiciária tem o perfil de 700 incendiários nas suas mãos. Um deles foi agora detido em Leiria por atear um fogo

Hugo Franco

Jornalista

A Polícia Judiciária tem o perfil de 700 incendiários nas suas mãos. Um deles foi agora detido em Leiria por atear um fogo

Rui Gustavo

Jornalista

Alcides, de 45 anos, encaixa na perfeição no perfil traçado pelas autoridades sobre o incendiário típico. Detido esta semana pela Polícia Judiciária de Leiria, depois de ser visto no domingo a abandonar duas zonas onde ateou fogo, na zona florestal da Freixianda, Ourém, o suspeito tem uma família desestruturada, é alcoólico e incendiou o lugar por motivos fúteis — e é reincidente. “Bebeu uns copos e decidiu pegar fogo à mata. É o costume. Não houve ali qualquer motivação económica”, conta uma fonte ligada à investigação. Alcides, que ficou em prisão preventiva, já estava nos radares da PJ pois fora detido há oito anos pelo mesmo crime, ficando também em prisão preventiva. Mas o tribunal acabou por o libertar, condenando-o com pena suspensa.

O arguido faz parte da base de dados da Polícia Judiciária que reúne atualmente “os perfis de 700 incendiários portugueses”, apurou o Expresso junto de fonte daquela polícia. A lista, que começou a ser feita em 2004, permite à polícia perceber que tipo de incendiários existe em Portugal, mas também monitorizar se há reincidências.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: HFranco@expresso.impresa.pt

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