Sociedade

Incêndio de Castelo Branco ainda mobiliza bombeiros em dia com 41 fogos ativos

Incêndio de Castelo Branco ainda mobiliza bombeiros em dia com 41 fogos ativos
Amadeu Araújo

Há 41 fogos ativos em Portugal, o mais grave dos quais em Almancil, Algarve.

A Proteção Civil está a usar duas máquinas de rasto e uma parelha de aviões para sustentar as chamas no incêndio de Castelo Branco, que já lavra há 5 dias e registou dois reacendimentos. No país há, a esta hora, 41 fogos ativos, o mais grave dos quais em Almancil, Algarve.

O fogo de S. Vicente da Beira, no concelho de Castelo Branco deflagrou na terça-feira e já registou dois reacendimentos. A Proteção Civil, confirmou ao Expresso o responsável de turno no Comando Nacional de Proteção de Socorro, tem o fogo dominado, mas está a utilizar “duas máquinas de rasto” para conter o avanço do perímetro do incêndio que começou na terça-feira. No local está ainda um meio aéreo, acrescentou o comandante José Rodrigues, para apoiar os 50 bombeiros e 14 veículos que tentam consolidar a extinção. Na frente do incêndio um dos comandantes explicou ao Expresso que se trata de um incendio “em área de montanha, com valeiros e em que um pouco de vento pode originar um novo reacendimento, como os que foram registados desde que o fogo começou na terça-feira”.

No local os operacionais procuram “manter o incêndio dominado, evitando eventuais reacendimentos”, garante o comandante, devido às elevadas temperaturas e ao vento que sopra a 18 Km/hora, com a humidade relativa a 18%. Condições que favorecem o aparecimento de reacendimentos, embora a Proteção Civil garanta que a situação está “dominada”.

No país, a esta hora, há registo de 41 incêndios, o maior número nos distritos do Porto e Viana do Castelo.

Todavia a situação mais grave vive-se em Almancil, no concelho de Loulé, onde estão empenhados 29 bombeiros, seis viaturas e um helicóptero. Em S. Marcos da Serra está um grupo de reforço, com 9 viaturas e 30 homens que ainda não foi ativado.

Dos 41 fogos registados, a Proteção Civil tem três em fase de resolução, 9 em operações de rescaldo e um ativo.

José Rodrigues assegura, contudo, que todas estas ocorrências estão controladas.

O indicador, diário, de incêndios rurais regista até este sábado 3957 incêndios, que já consumiram 10692 hectares de povoamento florestal e mato.

As elevadas temperaturas, a situação de seca que o país atravessa e o vento são os indicadores que levaram a Proteção Civil a decretar situação de alerta, até á próxima terça-feira.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate