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Boémio, vaidoso e quixotesco: como um diplomata português animou a Estocolmo do século XIX

Retrato. O embaixador António da Cunha Sotto Maior numa ilustração de Fritz von Dardel
Retrato. O embaixador António da Cunha Sotto Maior numa ilustração de Fritz von Dardel
Nordiska Museet

Também aventureiro e imprudente — a biografia de António da Cunha Sotto Maior está cheia de adjetivos que dão uma ideia da vida que levou. Deputado problemático em Lisboa, foi ‘chutado’ pelo Governo para a “distante Escandinávia” a meio do século XIX. Em Estocolmo tornou-se uma atração rara, dando nome a gravatas, charutos e pratos típicos. Até hoje

A os 44 anos, António da Cunha Sotto Maior tinha acabado de ser enviado para “a distante Escandinávia” e já adivinhava as dificuldades que teria pela frente. Não as saudades de casa ou o frio das ruas e das pessoas — “o povo é de um trato afável e aprazível”, escrevia o diplomata, numa carta para Lisboa. O problema era mesmo o dinheiro.

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