
Coligação do incumbente Carlos Moedas tem margem curta a dois meses e meio das eleições. Alexandra Leitão segue perto, mas a CDU estraga-lhe as contas
Coligação do incumbente Carlos Moedas tem margem curta a dois meses e meio das eleições. Alexandra Leitão segue perto, mas a CDU estraga-lhe as contas
Jornalista
Jornalista/Coordenador-Geral de Infografia
Há quatro anos, quando Carlos Moedas roubou a câmara da capital ao socialista Fernando Medina, o estrondo foi tal que foi como se o PSD tivesse ganho as autárquicas. Agora, apostado em não deixar fugir a câmara que ganhou à justa, Moedas vai a votos numa coligação mais alargada, que, além do CDS, inclui também a Iniciativa Liberal, enquanto o PS, apostado em recuperar a joia perdida, ensaiou uma grande coligação de esquerda — que inclui quase todos os partidos (PS, Livre, BE e PAN), menos a CDU (que avança com João Ferreira). A corrida vai ser, portanto, direita contra esquerda e, a dois meses das eleições, é a direita que segue na frente, com 30% das intenções de voto. A coligação liderada por Alexandra Leitão surge com 28% das intenções de voto, seguindo-se o Chega, com 11%, e a CDU, com 4%.
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