Bom dia e bom início de semana!
O mês de setembro arranca com a entrada em vigor das tarifas de 15% dos Estados Unidos sobre a União Europeia.O dia fica também marcado pela decisão dos principais países produtores de petróleo (OPEP+) de aumentar a sua oferta em 547.000 barris diários a partir deste mês. Por cá, o grupo EDP enfrenta o início de uma greve de trabalhadores de várias empresas que prestam serviços à elétrica.
Entram em vigor as tarifas de 15% dos EUA sobre a UE
No dia 21 de agosto, Bruxelas e Washington divulgaram a declaração conjunta que selou o acordo comercial celebrado a 27 de julho na Escócia entre a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o Presidente norte-americano, Donald Trump. Os direitos alfandegários de 15% são em toda a linha, incluindo “sectores estratégicos” como o automóvel, madeira e semicondutores. Mas alguns produtos “beneficiarão de um regime específico”, como a cortiça. Como parte da negociação, a Comissão propôs um alívio das taxas à entrada na União Europeia para o marisco dos Estados Unidos e para os bens industriais.
OPEP+ aumenta oferta de petróleo
A 3 de agosto, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) decidiu aumentar a sua oferta de crude em 547.000 barris por dia, a partir de 1 de setembro. Este é o sexto aumento mensal consecutivo. A OPEP+ inclui os principais exportadores de petróleo, mas também aliados como a Rússia. Este grupo volta a reunir-se a 7 de setembro para avaliar se os níveis de produção vão ser novamente ajustados.
Banco de Portugal atualiza números da dívida pública
No primeiro dia do mês, o banco central revela as estatísticas relativas à dívida e financiamento das administrações Públicas (no mês de julho), ao Indicador compósito de stress financeiro (agosto), ao mercado monetário (agosto) e às taxas de câmbio (agosto).
Greve de trabalhadores nos prestadores de serviços à EDP
A paralisação é convocada pelos sindicatos da Fiequimetal. Os trabalhadores das empresas prestadoras de serviços que asseguram funções essenciais no grupo EDP, como os centros de contacto e as lojas da EDP Comercial, da SU Eletricidade e da E-Redes, exigem um “aumento geral dos salários e direitos”, bem como o “fim da pressão sobre os postos de trabalho, para aumentar vendas por objetivos” e o “fim da precariedade”. As paralisações decorrem nas primeiras segundas-feiras de cada mês, até novembro.
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