Exclusivo

Multimédia

“Um dia isto acaba”, mas por enquanto há uma árvore com chouriças e carne na Carvalha: chama-se cambeiro e a colheita faz-se uma vez ao ano

Um tronco carregado em jeito de procissão que passa à porta de cada casa da Carvalha para recolher donativos - que é como quem diz chouriças, febras ou até serradura - para um leilão comunitário. No final, o dinheiro paga obras na capela e o repasto é partilhado por todos. Na aldeia de Oliveira do Hospital com apenas 40 habitantes são cada vez menos os que ficam para continuar as tradições

“Um dia isto acaba”, mas por enquanto há uma árvore com chouriças e carne na Carvalha: chama-se cambeiro e a colheita faz-se uma vez ao ano

Pedro Miguel Coelho

Jornalista e coordenador das redes sociais do Expresso

“Um dia isto acaba”, mas por enquanto há uma árvore com chouriças e carne na Carvalha: chama-se cambeiro e a colheita faz-se uma vez ao ano

José Cedovim Pinto

Jornalista Multimédia

A Carvalha fica a quinhentos metros de altitude, hoje está envolta por um nevoeiro preguiçoso, que se deita sobre o vale onde corre o Rio Alva, e tapa de lençóis as povoações que se colam às margens. Nas ruas, onde se pisa a calçada de granito, o cinzento dominante mistura-se com o verde do musgo e da vegetação espontânea que, em pleno inverno, floresce por todo o lado. É mais um domingo de janeiro e às 9h da manhã a aldeia acorda.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pmcoelho@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate