Exclusivo

Internacional

“As mulheres estão a ser usadas como escravas sexuais pelos talibãs”: apartheid de género vai “continuar a agravar-se” no Afeganistão

Uma mulher vestida com uma burca caminha com o seu filho por Cabul, capital do Afeganistão
Uma mulher vestida com uma burca caminha com o seu filho por Cabul, capital do Afeganistão
Carolyn Van Houten/The Washington Post/Getty Images

Ao fim de quatro anos no poder, os extremistas islâmicos revogaram todas as leis que protegiam as afegãs antes de agosto de 2021. “Embora não haja mais direitos que lhes possam retirar”, os impactos maiores observam-se no ensino e no trabalho — oito em cada dez jovens afegãs não têm acesso a educação, emprego e formação —, e na anulação dos seus direitos humanos. “Este regime considera as mulheres seres humanos de segunda classe, é perturbador”, considera a ativista Wazhma Frogh

“As mulheres estão a ser usadas como escravas sexuais pelos talibãs”: apartheid de género vai “continuar a agravar-se” no Afeganistão

Mara Tribuna

Jornalista

As afegãs são notícia em dia de efeméride, esquecidas nos restantes. Há quatro anos que os talibãs retomaram o poder em Cabul — após a saída atabalhoada e precipitada das tropas dos Estados Unidos da América (EUA), durante a presidência de Joe Biden e ao fim de duas décadas no Afeganistão —, onde adotaram uma verdadeira política de apartheid de género. A opressão das mulheres é “sem precedentes” e, apesar de já quase não haver direitos que possam ser-lhes retirados, a situação “vai continuar a agravar-se”, preveem peritos ouvidos pelo Expresso.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mtribuna@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate