
Só um credor vai receber, mas a liquidação do banco intervencionado há nove anos vai arrastar-se, tal como os processos-crime por resolver
Só um credor vai receber, mas a liquidação do banco intervencionado há nove anos vai arrastar-se, tal como os processos-crime por resolver
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Banco Espírito Santo: o nome desapareceu dos balcões, mas ainda há quem tenha de lidar com a sua herança. O fim da atividade do banco foi rápida, decretada a 3 de agosto de 2014, pela voz do então governador Carlos Costa, mas a lentidão tem marcado o seu desfecho: a liquidação ainda vai durar, apesar de só o Fundo de Resolução ter a receber; há credores que só dentro de anos saberão se têm direito a compensação; os processos-crime ainda têm muitos recursos pela frente; até o banco herdeiro aguarda uma nova vida.
A 10 de agosto de 2023, mais de nove anos depois da resolução do BES e da criação do Novo Banco, o juiz do Tribunal do Comércio de Lisboa Pedro Morgado decidiu que o processo de liquidação irá “prosseguir os seus termos”, mesmo depois da decisão de julho do Supremo Tribunal de Justiça, que definiu que “apenas o Fundo de Resolução, enquanto credor, verá o seu crédito satisfeito pelo dinheiro que a massa insolvente do BES dispõe”, como indica o processo consultado pelo Expresso.
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