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Global Media diz que houve "ligeiro atraso no pagamento de salários" mas está resolvido

Global Media diz que houve "ligeiro atraso no pagamento de salários" mas está resolvido
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Alteração de procedimentos levou a "um ligeiro atraso" no pagamento dos salários de outubro, mas situação já está ultrapassada, garante a dona do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF

A administração da Global Media Group (GMG) esclareceu esta terça-feira os trabalhadores que a nomeação da nova Comissão Executiva e alteração de procedimentos levou a "um ligeiro atraso" no pagamento dos salários de outubro, mas que já está ultrapassado.

Num comunicado interno, a que a Lusa teve acesso, o grupo refere que a nomeação da nova Comissão Executiva, "bem como a alteração dos procedimentos a nível de tesouraria e 'compliance' bancário, provocou um ligeiro atraso no pagamento dos salários referentes" a outubro.

"Facto esse que, desde já, lamentamos", prossegue a administração, em comunicado.

No entanto, "já ultrapassadas estas questões, a Comissão Executiva informa que ainda hoje será processado o pagamento dos salários", adianta a GMG.

"A terminar, a Comissão Executiva do GMG agradece a compreensão de todos, e garante que, normalizados que estão os procedimentos que causaram este ligeiro atraso, situações análogas não se repetirão", remata.

Entretanto, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) comunicou aos trabalhadores, na segunda-feira, que se tinha reunido com a nova administração da GMG na semana anterior, "para discutir as alterações dos acionistas e da administração, assim como a urgente e necessária revisão salarial".

De acordo com a estrutura sindical, a administração da GMG "falou ao Sindicato dos Jornalistas da entrada do novo acionista, um fundo com sede na Suíça, e deu garantias que a estratégia é reforçar e fazer crescer" o grupo de media, que detém o Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, entre outros títulos.

"A nova administração disse que está ainda a avaliar a situação atual da empresa, sublinhando que há um trabalho de reorganização em curso, antes do qual não se pode comprometer com uma revisão salarial", tendo o SJ considerado "muito urgente o aumento dos ordenados e frisou que a tabela salarial do novo CCT é a referência mínima".

Em resposta, "a administração manifestou a intenção de negociar com as estruturas sindicais, ficando decidido realizar uma reunião no final do mês de novembro para reavaliar o processo", de acordo com o SJ.

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