Economia

Vendas da Kellogg's crescem 2,4% e marca revê em alta previsão anual

Já faltam cereais nos mercados do Norte de África e do Médio Oriente
Já faltam cereais nos mercados do Norte de África e do Médio Oriente
GETTY IMAGES

Apesar do aumento dos custos dos cereais, da crise da cadeia de abastecimento e da greve de trabalhadores nos EUA, a Kellogg's viu as vendas aumentar, com uma subida dos seus preços

A marca de cereais de pequeno-almoço Kellogg's viu as vendas aumentarem 2,4% no trimestre terminado a 2 de abril deste ano e reviu a sua previsão para todo o ano de 2022, segundo anunciado esta quinta-feira, em comunicado.

Apesar do aumento dos custos dos cereais como o trigo, da crise da cadeia de abastecimento e da greve de trabalhadores nos Estados Unidos, que levaram a uma escassez de produtos no país, a marca conseguiu aumentar as vendas. Para tal, aumentou os seus preços.

As vendas trimestrais aumentaram 2,4%, para 3,6 mil milhões de dólares (cerca de 3,4 mil milhões de euros).

No entanto, o ritmo de evolução das vendas não foi igual em todo o mundo. Na América do Norte as vendas caíram 0,9%, enquanto na Europa cresceram 1,9%, na América Latina subiram mais de 8% e na região "Ásia, Médio Oriente e África" cresceram mais de 12%.

Apesar de a procura continuar elevada, analistas ouvidos pela agência Reuters consideram que deve desacelerar ainda este ano devido à inflação.

Mas a marca considera que as vendas vão crescer 4% em 2022, acima dos 3% inicialmente previstos.

Apesar das vendas acima do esperado, a Kellogg manteve sua previsão de crescimento de lucro por ação inalterada entre 1% a 2%, devido ao impacto da guerra na Ucrânia.

No trimestre em análise a marca teve um lucro de 422 milhões de dólares (400 milhões de euros), o que compara com 368 milhões de dólares (349 milhões de euros) no trimestre homólogo.

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