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Economia

As contas de Medina para encaixar o impacto da guerra na Ucrânia e (re)fazer o orçamento

O Orçamento aprovado pelo Governo é o primeiro de Fernando Medina ainda que herde essencial do documento preparado por João Leão
O Orçamento aprovado pelo Governo é o primeiro de Fernando Medina ainda que herde essencial do documento preparado por João Leão
TIAGO MIRANDA

Com a ajuda do défice de 2021, que ficou abaixo da meta, o esforço de consolidação orçamental este ano será menor do que o previsto em outubro. Mas o ministro das Finanças terá de encaixar as medidas de resposta à crise energética e alimentar, a par de um cenário económico mais adverso

Redução do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) equivalente à redução do IVA sobre os combustíveis para 13%; subvenção para apoiar o aumento dos custos com gás das empresas intensivas em energia (160 milhões de euros); isenção temporária do IVA dos fertilizantes e das rações; redução do ISP sobre o gasóleo agrícola; alargamento do apoio ao preço do cabaz alimentar (60 euros) e à aquisição de botija de gás (10 euros) a todas as famílias titulares de prestações sociais mínimas.

São medidas como estas, de resposta ao impacto da guerra na Ucrânia e apresentadas esta segunda-feira pelo Governo, que obrigam o novo ministro das Finanças, Fernando Medina, a fazer muitas contas para o Orçamento do Estado para 2022 (OE-2022), que deverá ser entregue esta quarta-feira. Tem margem para isso e cumprir o objetivo do défice de 1,9% do PIB?

Medina conta com uma ajuda importante: o défice de 2021, que ficou abaixo da meta, obrigando a um esforço de consolidação orçamental este ano menor do que o previsto em outubro. Mas, ao mesmo tempo, tem pela frente um cenário económico mais adverso.

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