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Indústria portuguesa do audiovisual quer mais dinheiro

Sucedem-se as produções audiovisuais em Portugal, entre novelas e séries. “Glória” (foto principal) é a primeira série portuguesa produzida para a Netflix
Sucedem-se as produções audiovisuais em Portugal, entre novelas e séries. “Glória” (foto principal) é a primeira série portuguesa produzida para a Netflix

É preciso mais financiamento para alinhar Portugal com a “Idade de Ouro” da televisão e dar estabilidade à produção no país, dizem responsáveis do sector

Há muito tempo que em Portugal se fala em construir uma indústria audiovi­sual que tire partido das condições favoráveis que o país tem para oferecer, entre cenários naturais, clima, boas infraestruturas ou segurança, e que explore o património de histórias e a língua portuguesa como mais-valias. Mas muitos projetos não saíram do papel e só recentemente o país começou a ser visto como um palco interessante para a atração de produções audiovisuais.

Para Portugal acompanhar a chamada “Idade de Ouro” da televisão precisa de financiamento. Encontrou-se um incentivo através do Fundo de Apoio ao Turismo e ao Cinema (FATC), mas não chega, dizem os agentes deste mercado. Na ausência de apoios diretos do Orçamento do Estado, a solução passa por melhorar as condições para o investimento privado, por mais mecenato e pelo aumento da contribuição audiovisual para financiar a RTP, a maior promotora de séries.

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