
Há mais dinheiro para distribuir mas também há mais responsabilidades ambientais para os agricultores
Há mais dinheiro para distribuir mas também há mais responsabilidades ambientais para os agricultores
Coordenador de Economia
Há já três reformas que a Política Agrícola Comum tem vindo a evoluir praticamente sempre no mesmo sentido e o acordo agora alcançado sob a presidência portuguesa não foge à regra: a agricultura está cada vez mais amiga do ambiente, mais eficiente e mais preocupada com o bem-estar animal. A esta trilogia acrescenta-se agora a digitalização. São posições que praticamente todos os agentes do sector aplaudem, e que obrigam a uma redistribuição do pacote financeiro português de €9,7 mil milhões. Por exemplo, entre as grandes explorações extensivas e as de menor dimensão ou, pela primeira vez, com mais atenção à agricultura do tipo familiar e em especial aos mais jovens.
O que é que fica a faltar? Fazer saber ao resto do mundo que os produtos agrícolas e agroalimentares produzidos no espaço europeu têm por base aqueles valores e, consequentemente, fazerem-se pagar por isso e fazer com que os agricultores (pequenos ou grandes) sejam remunerados de forma justa pelo seu trabalho.
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