Cinco anos depois de Portugal ter saído do programa de resgate da troika, os efeitos ainda são percetíveis no Metropolitano de Lisboa. “Até 2021 estaremos a recuperar a infraestrutura, o que significa que o centro da nossa atenção tem sido recuperar o existente. Mas, ao mesmo tempo temos de pensar na expansão da rede e nas acessibilidades”, diz o presidente da empresa. Vítor Domingues dos Santos está confiante de que a expansão da rede do Rato ao Cais Sodré, a compra de novos comboios e de um novo sistema de sinalização irão melhorar a vida dos lisboetas. No total, são €346,7 milhões que serão investidos pela empresa. No curto prazo, está a resolver com a ‘prata da casa’ o aumento da procura suscitada pela entrada em vigor dos novos passes sociais.
O metropolitano foi o meio de transporte público que mais cresceu com os novos passes. O que está a empresa a fazer?
A procura superou as nossas expectativas por efeito dos passes. Já vínhamos com um crescimento significativo no primeiro trimestre deste ano, depois de um crescimento em 2018 para 158 milhões de passageiros. Prevemos para 2019, um aumento entre 7 milhões e 10 milhões de passageiros. Depois de passada a crise que tivemos em 2018, com a primeira fase de recuperação de material circulante, conseguimos no início deste ano ter todo o equipamento praticamente disponível para a operação: 111 unidades triplas (UT — correspondente a 55 comboios com três carruagens). Hoje conseguimos ter às horas de ponta 48, 49, 50 comboios. É a nossa capacidade máxima e não podemos aumentar a oferta porque não temos mais comboios.
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