Imagine um círculo vicioso em que um comportamento leva a outro para se repetir perpetuamente, sempre em sequência. Agora, retire os aspetos negativos e substitua-os por positivos. Chama-se economia circular e é um conjunto de práticas económicas baseadas na reutilização (como a ilustração que acompanha este texto explica) que vai buscar a inspiração aos ciclos de regeneração dos ecossistemas naturais.
“É um novo paradigma”, garante Fernanda Ferreira Dias. A diretora geral das Atividades Económicas (em representação do Ministério da Economia) foi uma das participantes na conferência “Pensar o Futuro de Forma Circular”, que na Fundação Gulbenkian juntou protagonistas nacionais e internacionais de diferentes sectores para discutir os desafios e oportunidades na implementação destas medidas. “Exige um esforço da parte de todos”, garante. “O consumidor está numa posição de destaque num comportamento que terá que ter cada vez mais respeito pela sustentabilidade.” É essencial “dar o mote para que os cidadãos façam escolhas responsáveis de bens e serviços”, como está previsto no plano de ação para a economia circular — adotado em dezembro de 2017 e em vigor até 2020 — com “um esforço de educação do produtor e do consumidor”.
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