
Em “Relatório Minoritário”, publicado em 1956, Philip K. Dick aborda brilhantemente as teorias lombrosianas, a inteligência artificial, o totalitarismo estatal e, acima de tudo, a questão do livre-arbítrio
Em “Relatório Minoritário”, publicado em 1956, Philip K. Dick aborda brilhantemente as teorias lombrosianas, a inteligência artificial, o totalitarismo estatal e, acima de tudo, a questão do livre-arbítrio
Algures no futuro, a Federação do Bloco Ocidental utiliza um mecanismo de “pré-crime” que substituiu o “sistema punitivo pós-crime”, ineficaz em termos de dissuasão do agente e de segurança da vítima. Um pequeno grupo de andróides, os “pré-cogs”, mutantes idiotas e brilhantes, analisa informações e percepções extra-sensoriais, dessa “pré-cognição” saem “profecias” quanto ao futuro imediato, e assim a polícia consegue agir antes de o acto ser cometido. “Por isso”, explica o alto-comissário John Anderton, inventor do Pré-Crime, “o perpetrar do crime em si é metafísica em estado puro. Afirmamos que eles são culpados.
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